Na média de 2011 a 2020, o pecuarista de corte brasileiro investiu R$ 13 bilhões ao ano somente no que diz respeito a aumento de produtividade. E embora os resultados já sejam expressivos, há uma tendência de os investimentos anuais sejam ainda maiores até 2025.
Foi o que adiantou ao Giro do Boi em entrevista nesta quinta-feira, dia 15, o engenheiro agrônomo esalqueano Maurício Palma Nogueira, coordenador do Rally da Pecuária e diretor da consultoria Athenagro.
O agrônomo iniciou sua entrevista reconhecendo o trabalho dos produtores pelo Dia Nacional do Pecuarista. “Se a gente comparar a produtividade da pecuária na década de 90 com a de hoje e fazer um balanço da produção de carne de agora com a dos anos 90, o ganho tecnológico possibilitou que a gente poupasse de 250 a 260 milhões de hectares, que teriam que ser desmatados se a gente quisesse produzir a quantidade de carne de hoje com a tecnologia da década de 90. Um dia o pecuarista vai ser reconhecido “Os custos de produção subiram muito mais, mesmo nas propriedades de alta tecnologia. […] Aliás, é sempre bom reforçar: quando se aplica tecnologia o objetivo não é redução de custo, mas sim o aumento do faturamento. “, reforçou.
Acompanhe a íntegra da entrevista no vídeo a seguir.