O debate sobre mudanças climáticas tem sido sobrecarregado com desinformações e dogmas que não condizem com a seriedade do assunto. A falta de qualidade na condução de qualquer assunto fatalmente acaba gerando más decisões.
Mesmo se autodeclarando em defesa da ciência, são justamente os catastrofistas os primeiros a negá-la.
Desconsideram estudos e modelos que incluem variáveis mais complexas dentre as causas das mudanças climáticas.
Leigos atacam cientistas, embalados pela onda da comunicação sensacionalista e vaidade de alguns pesquisadores alçados a “popstar”. Estes, diante de questionamentos relevantes, simplificam a argumentação taxando os demais pesquisadores de negacionistas ou céticos.
Levam, dessa forma, o debate para um nível medieval, queimando moralmente os que não se alinham às teses mais aceitas no momento.
A ciência demanda pragmatismo, experimentação, modelagem, repetição, conclusões estatísticas. A produção de novos conhecimentos por meio da ciência é, em si, um processo ambíguo.
Não há consenso até que os todas as variáveis e hipóteses sejam analisadas e testadas à exaustão.
Falar em consenso em um assunto tão complexo não remete à ciência, mas sim à religião.