São Paulo, 19 de maio de 2016 – O solo é o “celeiro” da agricultura e da pecuária. A falta de nutrientes e as pastagens degradadas podem desencadear diversos fatores como: baixa produtividade na criação de gado e plantações, infertilidade e, em estágios mais severos, a desertificação.
Os solos de lavouras e pastagens devem estar constantemente manejados conforme recomendado pelos especialistas, caso os nutrientes não forem restabelecidos através da adubação, resultará na perda de matéria orgânica e substâncias importantes como: nitrogênio, teor de potássio, cálcio, enxofre, magnésio, zinco, entre outros. A consequência é a diminuição de microrganismos do solo, ocasionando maior emissão de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso para a atmosfera.
De acordo com dados divulgados em novembro de 2015 pela Embrapa, apenas 10% das pastagens brasileiras (18 milhões de hectares) adotam sistemas pastoris menos impactantes, como pousio (descanso ou repouso proporcionado às terras cultiváveis), rotações e Integração Lavoura Pecuária (ILP). Somente no Cerrado são 32 milhões de hectares em que a qualidade do pasto está abaixo do esperado. Dados do Rally da Pecuária (Consultoria Agroconsult) realizado em 2015, mostram também que de 50 – 80% das pastagens estão em processo de degradação.
A manutenção da fertilidade produtiva do solo é um desafio a ser superado pelos produtores rurais nos próximos anos. O objetivo principal é recuperar 15 milhões de hectares em áreas com pastagens degradadas até 2020, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), reduzindo entre 83 milhões e 104 milhões de CO², respectivamente.
A adubação orgânica (resíduos vivos de animais e vegetais) e mineral (extraídos de minas e transformados industrialmente por processos químicos) é o método mais convencional de devolver nutrientes ao solo, se realizada adequadamente, previne prejuízos irreversíveis como a desertificação. Dentre os benefícios estão: estimular a atividade biológica do solo, modificando as características químicas, físicas e orgânicas; conceder maior agregação de partículas ao solo; reduzir o processo erosivo; entre outros.
As pastagens, quando conservadas, fornecem maior quantidade de massa vegetal e consequentemente o aumento da produtividade do gado, reduzindo o tempo do abate por atingir a engorda em menos tempo. Se entre 12,5 milhões a 18,4 milhões de áreas de pastagens degradadas forem recuperadas será possível aumentar a produção de carne bovina entre 2,4 milhões a 3,6 milhões de toneladas por ano, o que equivale a um aumento de aproximadamente 33%, segundo a Embrapa.
As propriedades sustentáveis tendem a produzir mais, avançando elevados patamares à frente da competividade através das qualificações obtidas e pelo compromisso com o meio ambiente.
Foi com foco neste conceito que a Casale – com mais de 50 anos de experiência e know how em tecnologia de equipamentos para pecuária no mercado desenvolveu o Unitank, o primeiro distribuidor de esterco líquido em tanque 100% galvanizado a fogo da América Latina, que proporciona maior resistência à corrosão interna e externa.
Além de trazer praticidade para os processos de adubação em pastos, pomares em formação, cafezais e canaviais, o equipamento permite o carregamento de aditivos líquidos ou em pó através da tampa de abertura superior. O descarregamento do produto é realizado com pressão que proporciona um leque de aproximadamente três metros de raio, com maior alcance e menos tempo de percurso, ideal para a adubação completa de grandes áreas.
Entre os demais benefícios estão: O transporte de líquidos em geral, abastecimento de caixas d’água e limpeza em centros urbanos.